segunda-feira, 20 de dezembro de 2010




Poetas mineiros são recepcionados pelo acadêmico e Presidente da Academia Internacional de Heráldica, Dr. Victor Escudero e pelo Dr. Armando Rebordão.
Vejam fotos, calorosa recepção, visita a pontos culturais e sessão na Academia de Letras e Artes - Monte Estoril

Um dia em Lisboa - Portugal
Poetas Aldravistas homenageados por Academias Portuguesas

Os poetas Aldravistas, Andreia Donadon Leal, Gabriel Bicalho, J. B. Donadon-Leal e J.S. Ferreira foram recebidos em Portugal por Acadêmicos da Academia de Letras e Artes de Estoril. Na oportunidade, os poetas mineiros foram homenageados pela Academia de Letras e Artes e pela Academia Internacional de Heráldica de Portugal. As academias anfitriãs também foram homenageadas com Diploma de Mérito Acadêmico da Aldrava Letras e Artes e de Mérito Cultural do InBRasCI-MG. As entidades portuguesas e brasileiras reafirmaram seu protocolo de cooperação. Andreia Donadon Leal e J. B. Donadon-Leal fizeram palestra na Academia de Letras e Artes do Estoril.




                                                  J.S. Ferreira é homenageado com Diplomas
de Membro Honorário da Academia Internacional de Heráldica / Portugal
Membro Honorário do Instituto de Estudos Histórico-Militares Napoleão I
Membro Honorário da tertúlia Rafael Bordalo Pineiro - Lisboa



                                                Gabriel Bicalho é homenageado com Diplomas
de Membro Honorário da Academia Internacional de Heráldica / Portugal
Membro Honorário do Instituto de Estudos Histórico-Militares Napoleão I
Membro Honorário da tertúlia Rafael Bordalo Pineiro - Lisboa

J. B. Donadon-Leal é homenageado com Diplomas
de Membro Honorário da Academia Internacional de Heráldica / Portugal
Membro Honorário do Instituto de Estudos Histórico-Militares Napoleão I
Membro Honorário da tertúlia Rafael Bordalo Pineiro - Lisboa

Goretti de Freitas é homenageada com Diplomas
de Membro Honorário da Academia Internacional de Heráldica / Portugal
Membro Honorário do Instituto de Estudos Histórico-Militares Napoleão I
Membro Honorário da tertúlia Rafael Bordalo Pineiro - Lisboa

Andreia Donadon Leal é homenageada com Diplomas
de Membro Honorário da Academia Internacional de Heráldica / Portugal
Membro Honorário do Instituto de Estudos Histórico-Militares Napoleão I
Membro Honorário da tertúlia Rafael Bordalo Pineiro - Lisboa
Marília Siqueira é homenageada com Diplomas
de Membro Honorário da Academia Internacional de Heráldica / Portugal
Membro Honorário do Instituto de Estudos Histórico-Militares Napoleão I
Membro Honorário da tertúlia Rafael Bordalo Pineiro - Lisboa
Victor Escudero recebe Diplomas de Grande Mérito Cultural da Aldrava Letras e Artes, da Academia de
Letras do Brasil - Mariana e Diploma de Mérito do InBRasCI-MG
José Colaço recebe Diplomas de Mérito Cultural da Aldrava Letras e Artes, da Academia de
Letras do Brasil - Mariana 
e Diploma de Mérito do InBRasCI-MG
Dra. Ana Cristina recebe Diplomas de Mérito Cultural da Aldrava Letras e Artes, da Academia de
Letras do Brasil - Mariana 
e Diploma de Mérito do InBRasCI-MG
Dr. Armando Rebordão recebe Diplomas de Mérito Cultural da Aldrava Letras e Artes, da Academia de
Letras do Brasil - Mariana 
e Diploma de Mérito do InBRasCI-MG
Andreia Donadon Leal faz palestra da Academia de Letras e Artes do Esoril - Portugal
Dr. António Pinto Ferreira, Andreia Donadon Leal e Dr. Joaquim Baraona
J. B. Donadon-Leal faz palestra da Academia de Letras e Artes do Esoril - Portugal

Os Acadêmicos Victor Escudeiro e Armando Rebordão e José Sesifredo Colaço apresentaram aos visitantes brasileiros a revolução arquitetônca de Portugal de 1988, o Centro Histórico de Lisboa, o Mosteiro dos Gerónimos e a Torre de Belém.
Poetas Aldravistas de Mariana - Brasil, Bom Dia e Bom Trabalho!
Com estas preciosas informações, que muito agradeço, passo a explicar a nossa sugestão de programa para o dia 14 de Março, a quando da Vossa visita a Lisboa:
08.25 Horas – Estaremos no Aeroporto de Lisboa, para Vos esperar, com Cartaz da Academia de Letras e Artes, para um mais fácil reconhecimento.
09.30 Horas – Pequeno-Almoço nos Célebres Pastéis de Nata de Belém.
10.30 Horas – Visita à Lisboa Monumental (Torre de Belém, Praça do Império, Mosteiro dos Jerónimos, Museu dos Coches, Praça do Comércio, Baixa Pombalina e Chiado).
13.30 Horas – Almoço no Restaurante Clara Chiado com Recepção pela Academia Internacional de Heráldica e pela Tertúlia Rafael Bordalo Pinheiro (Entrega de Diplomas e Insígnias).
15.30 Horas – Visita Guiada à Basílica de Nossa Senhora dos Mártires e Recepção pela Confraria do Apóstolo Santiago (Entrega de Diplomas e Medalhas).
17.00 Horas – Recepção e Sessão Académica na Academia de Letras e Artes.
Assinatura do Protocolo de Cooperação
19.30 Horas – Cocktail e Jantar/Tertúlia no Hotel Cidadela, com Programa Cultural. Apresentação da palestra: "Aldravia: nova forma, nova poesia" por J. B. Donadon-Leal.

Lançamento no Salon du Livre de Paris - 16 a 19 de março de 2012
Lançamento de Écrivains Contemporais du Minas Gerais
Dia 16 de março, às 19 horas
Porte de Versailles - Pavillon 1
Stand d'Yvelinédition
Dia 16 de março de 2012
Lançamento da antologia Écrivains Contemporains Du Minas Gerais
Organizadora Andreia Donadon Leal
Coordenadora: Diva Pavesi

Escritores Mineiros marcaram presença no lançamento do livro Écrivains Contemporains Du Minas GeraisZaíra Melilo Martins, Goretti de Freitas, Douglas de Carvalho Henriques, Gabriel Bicalho, 
Marília Siqueira, Andreia Donadon Leal, Gilberto Madeira, Cecy Barbosa Campos, J.S. Ferreira, 
Vilma Cunha Duarte e J. B. Donadon-Leal

Diva Pavesi (Coordenadora do livro - Paris) e Andreia Donadon Leal (Organizadora no Brasil)

Andreia Donadon Leal faz palestra de apresentação do Livro

Visão panorâmica do Stand da Yvelin Édition

Jornais linguagem Viva e Aldrava Cultural em balcões da 32º Salão do Livro de Paris.

Veja convite oficial:

Apoio



Escritores Mineiros no 32º Salão do Livro de Paris
 
Dia 15 de março de 2012
Abertura Oficial do 32º Salão do Livro de Paris
No dia 15 de março de 2012, às 17 horas, aconteceu no Pavilhão 1 do Centro de Convenções de Paris a abertura oficial do 32º Salão do Livro de Paris. Escritores mineiros fizeram-se presentes e prestigiaram o Stand da Yvelin/Divine Édition, no qual têm seus livros expostos.
Autores brasileiros participam do Coquetel de abertura do Salon du Livre de Paris, dia 15 de março das 17 às 21 horas, com a presença do Presidente da República e do Ministro da Cultura da França.


  J. B. Donadon-Leal, Vilma Duarte, Andreia Donadon Leal, Diva Pavesi, Marília Siqueira,
Goretti de Freitas, J.S. Ferreira e Gabriel Bicalho
Stand da Yvelin/Divine Édition - Salão do Livro de Paris - 13/03/2012


Escritoes mineiros são convidados especiais 
J. B. Donadon-Leal

Andreia Donadon Leal 

Gabriel Bicalho 

J.S. Ferreira 


Exposição de livros da Yvelin/Divine Édition

Escritores mineiros, com Diva Pavesi, mostram orgulhosos o livro 

Écrivains Contemporains Du Minas Gerais


Livro Rien que des aldravias, de Elvandro Burity, primeiro livro de editado 

em Língua Francesa, é dedicado aos poetas aldravistas, inventores dessa nova forma poética.

Martinho da Vila também tem livro pela Yvelin/Divine Édition

13 de março de 2012
Noite de Condecorações em Paris
Escritores Mineiros Laureados pela Académie du Mérite et Dévouemente Français
Na noite de 13 de março de 2012, no salão de eventos do Circle Republicain5, Av. de l'Opera, Paris, escritores brasileiros que contribuíram para o engrandecimento da cultura francesa, seja com estudos de autores franceses, seja por publicação de trabalhos literários ou científicos em língua francesa, foram reconhecidos pela Académie du Mérite et Dévouemente Français com Diplomas e Medalhas. Entre os homenageados brasileiros, destacam-se os poetas aldravistas e da Academia de Letras do Brasil - Mariana Andreia Donadon Leal, Gabriel Bicalho e J. B. Donadon-Leal, que tiveram suas obras reconhecidas com a comenda maior, a Medalha de Ouro e seu respectivo Diploma. Os escritores aldravistas receberam a Medalha de Ouro sob a Chancela da Presidência Francesa.

Andreia Donadon Leal recebe de Jean-Paul de Bernis (Presidente) e Diva Pavesi (Delegada Brasileira) 
Diploma e Medalha de Ouro da Académie du Mérite et Dévouemente Français

J. B. Donadon-Leal recebe de Jean-Paul de Bernis (Presidente) e Diva Pavesi (Delegada Brasileira) 
Diploma e Medalha de Ouro da Académie du Mérite et Dévouemente Français


Gabriel Bicalho recebe de Jean-Paul de Bernis (Presidente) e Diva Pavesi (Delegada Brasileira) 
Diploma e Medalha de Ouro da Académie du Mérite et Dévouemente Français

Gabriel Bicalho, Marília Siqueira, Andreia Donadon Leal, Jean-Paul de Bernis, J.S. Ferreira e Goretti de Freitas


Écrivains Aldravistas du Minas GeraisMusee Louvre - Paris - 12/3/2012


PARA VISUALIZAR AS IMAGENS e notícia divulgada CLIQUE EM:

http://www.jornalaldrava.com.br/pag_noticia_2012.htm


Atenciosamente

Andreia Aparecida Silva Donadon Leal - Deia Leal
Mestranda em Literatura (cultura e sociedade) - Universidade Federal de Viçosa 
Obras de arte em promoção: 
 
http://deialeal.artelista.com/

Exposição

http://www.artelista.com/autor/deialeal/list.html

(31) 8893-3779
 
Projetos de Incentivo à Leitura
 
Poesia Viva - a poesia bate à sua porta - Ponto Itinerante de Leiturahttp://pontoleituramariana.blogspot.com/
 
A Diversidade na leitura - haicais nos ambientes presencial e virtual
 
Jornal Aldrava Cultural -
 

Sonho V

Imagens são sonhos afetos
colam nas telas
nas fotografias
e lembram alguma coisa
de esculturação natural

imagens são sonhos afetos
a beijar uma superfície



ACADEMIA FORMIGUENSE DE LETRAS – AFL EM SESSÃO MAGNA EMPOSSA SUA NOVA DIRETORIA E ESCRITOR MARCO TULIO COSTA PROFERE A PRIMEIRA AULA MAGNA

Em concorrida solenidade e com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura fora realizada a Sessão Magna da Academia Formiguense de Letras – AFL neste sábado passado, dia 10 de março, com início ás dezesseis horas, no auditório da Escola Municipal de Artes Maestro Zezinho – EMART. A abertura da Solenidade ficou por conta da Associação dos Amigos da Cultura da Cidade de Formiga – AACCF junto com alunos da Academia Corpo e Movimento e sob a coordenação do Professor Guilherme Moreira brindaram a todos com duas belas apresentações de danças musicais. Composta a Mesa de Honra e executado os Hinos Nacional e a Formiga, fizeram uso da palavra a secretária da AFL professora Cidinha Castro, o representante da comitiva visitante da Academia Divinopolitana de Letras – ADL Sr. João Carlos Ramos; a secretária de cultura professora Maria Andrada, o palestrante escritor Marco Túlio Costa, o ex-presidente Gilberto de Sousa Basílio e o presidente empossando Paulo José de Oliveira. Sob a coordenação do acadêmico Gilberto Basílio foi realizado o ato solene de posse, quando a nova diretoria assinou o Termo. Tomaram posse os seguintes membros: Presidente: Sr. Paulo José de Oliveira; Vice-Presidente: Antonio de Pádua Elias de Sousa; Secretária Geral Sra. Maria Apda. Castro Campos Segundo; Secretário Adjunto: Sr. Geraldo Cristino Oliveira; 1ª Tesoureira Sra. Elizabeth Silveira Castro Baptista de Souza; 2º Tesoureiro Dr. Gustavo Felipe Monteiro de Castro; Bibliotecária: Sra. Maria Célia Maia; Diretor do departamento Editorial Sr. Amilton Luis Vale; Diretor de Divulgação Sr. Eduardo Ribeiro de Carvalho; 1ª Conselheira Sra. Maria Ribeiro de Andrada e Oliveira Figueiredo; 2º Conselheiro Dr. Antonio Santos Damasceno; 3º Conselheiro Sr. Luiz Carlos Meneses; 4º Conselheiro Dr. Ubiratan de Brito Mota e; 5º Conselheiro Sr. Paulo César Pacheco. Em seguida fora proferida de forma brilhante pelo escritor convidado Senhor Marco Túlio Costa a primeira Aula Magna da AFL o qual falou sobre “O Papel do Escritor e o Mercado Editorial”. A AFL na oportunidade prestou homenagens ao ex-presidente Sr. Gilberto de Sousa Basílio e ao escritor Marco Túlio Costa, os quais receberam certificados de Honra ao Mérito. O escritor Marco Túlio Costa que é formiguense e hoje reside em passos/MG fora convidado a integrar a AFL como Acadêmico Formiguense Ausente. Em seguida vários acadêmicos e convidados fizeram uso da palavra. Além dos acadêmicos, familiares e amigos, estiveram presentes visitantes da Academia Divinopolitana de Letras (ADL), representantes do Centro Universitário de Formiga através da Biblioteconomia, membros do Clube Literário Marconi Montoli – CLMM e da comunidade. O cerimonial foi conduzido pelo acadêmico Dr. Ubiratan de Brito Mota e o evento foi encerrado com um coquetel de confraternização.
(Fotos feitas pelo acadêmico Paulo Pacheco em anexo).






ALMOÇO  DE CONFRATERNIZAÇÃO  DA  FALEMG

Em  14  de  dezembro a FALEMG realizou  seu  almoço  anual  no Automóvel  Clube, em  Belo  Horizonte, com a a presença  de  43  intelectuais, entre  diretores  da  FALEMG, dirigentes  de  academias  e  centros  literários  de  cidades  do  interior  do  estado  e  convidados.

O  homenageado  de  2011  foi  o  ex Governador  de Minas Gerais, Francelino  Pereira, criador  do  Centro  Cultural  do Banco do  Brasil, no Rio de  Janeiro e  idealizador  do  Circuito  Cultural  Praça  da  Liberdade, em Belo  Horizonte, além  de  co autor  do  projeto  que  criou  a  Agencia  Nacional de  Cinema-ANCINE- quando  Senador  por  Minas  Gerais.

È  Vice  Presidente  da  Academia  Mineira  de  Letras  e  sob  seu  governo  foi  criado  o MINASCENTRO    na  capital, com  auditórios  e  espaços  para  eventos  culturais.

Dentre  os  convidados  a  presidente  do SERVAS, Andreia  Neves  Cunha, o Diretor  do SEBRAE  Luiz  Márcio  Pereira, o Diretor  da  Imprensa  Oficial  de  Minas Eugenio  Ferraz  e  a  empresária  Maria  Elvira  Salles, que  integra  o  Conselho  Nacional  de  Desenvolvimento  Econômico  e  preside  o  Instituto  Estrada  Real.

O  presidente  da  FALEMG  Aloisio  Garcia  abriu  o  almoço  saudando   os  dirigentes  das  academias  filiadas  à   FALEMG  e  convidados  e entregando   ao homenageado  uma  placa  de  Honra  ao Mérito  cunhada  em  aço  e  cristal  ao final do almoço. A  Diretora  da  FALEMG  Maria  Elisa  Machado  entregou  à  esposa  de  Francelino  Pereira,  Sra. Latife  Haddad Pereira  um  buque  de  flores  e  atravez  deste gesto   homenageava  também  todas  as  mulheres  presentes.

O Vice  Presidente  da  FALEMG  Cesar  Vanucci   foi   incumbido  de  saudar  o homenageado, resgatando  a  saga  de  vida  de Francelino  Pereira  do  Piauí  a  Minas   Gerais  e  ressaltando  o  respeito  e a admiração que  recebe  de  todos  os  mineiros, mercê  do  seu  exemplo de  retidão  de  caráter  , humildade  e probidade no trato da  coisa  pública. 

O  homenageado  Francelino   Pereira  discursou  agradecendo  a  homenagem, relembrando  passagens  de  sua  vida  pública  e  reafirmando  seu  permanente  compromisso  com  as  tradições  e  valores  maiores  de  nosso  estado.

Ao final,  os  membros  da  FALEMG  se  reuniram  e  o  presidente  Aloisio  Garcia  conclamou  todos  a  um esforço  maior  com  vistas  a  angariar  mais  instituições  para se filiarem   à  Federaçao  e  enumerando  várias  Academias  atuantes  que  não  integram  a  FALEMG  como  Sete  Lagoas, Varginha, Ubá,Araxá  e  Lavras, dentre  outras.












- O livro "José Alencar - missão cumprida", de  Cesar Vanucci 
, que tem o apoio cultural do Sistema Fiemg, será lançado no dia 11.11.11 (onze de novembro de 2011), sexta-feira, às 18 (dezoito) horas, no edificio "Albano Franco", da Fiemg, situado na avenida do Contorno, 4520, 1º andar.
Exemplares da publicação serão ofertados aos convidados.













O lado místico de Rosa

Cesar Vanucci *

“Mexendo em velhos papéis, encontrei

um texto precioso de Guimarães Rosa...”
(Luiz de Paula Ferreira, escritor)

Guima são muitos. O universo literário rosiano, povoado de pontos cintilantes, parece ser regido pela mecânica cósmica da expansão contínua. Ganha, de tempos em tempos, nova dimensão. Os observadores deparam-se, ao devassar com suas lunetas os horizontes ilimitados da obra do autor de “Sagarana”, com descobertas as mais fascinantes. Nenhuma delas ofusca a outra. Tudo faz parte de um todo harmonioso, que fala das múltiplas e inesgotáveis facetas de um gênio da criação literária. Um intelectual que escalou altitudes himalaianas e soube, como bem poucos, valer-se do recado artístico para atingir, certeiramente, as profundezas da alma humana.

Guimarães Rosa são muitos. E, singularmente, único, sem que se possa vislumbrar na afirmativa qualquer paradoxo. Revela-se único ao ostentar - categorizado mensageiro da boa palavra literária, da palavra que encanta e arrebata - essa profusão de saberes incomuns que tornam tão reluzente o seu legado de idéias.

Há o Guimarães recriador de linguajares de ricas cadências e tinturas. Há o paisagista de um sertão bravio, espantosamente real. Uma faixa de chão de consideráveis proporções dominada por ritmos e critérios peculiares de vida, inalcançáveis na visão utilitarista urbana. Há o retratista portentoso de perfis inesquecíveis. Desenhista de tipos esfuziantes na maneira singela de agarrar as dádivas da vida, projetados das emoções e paixões das multidões anônimas. Há o contador insuplantável de estórias brotadas das vivências simples da gente do povo, com seus ditames éticos rudes que costumam ressoar incompreensíveis em ouvidos eruditos. E há, ainda, o prosador clássico dos achados poéticos inebriantes, das metáforas antológicas e das alegorias eletrizantes. “O alquimista do coração”: é assim que ele é mostrado em livro do escritor mineiro José Maria Martins. Sua literatura, segundo ainda o escritor citado, é levada a extremos de sutileza e inovação, ampliada “a recantos do mar da existência nunca d’antes explorados”, já que ele “tinha a capacidade de transpor a fronteira que separa o universo das manifestações temporais daquele da casualidade profunda”.

E eis que, agora, de repente, nas imediações dos 55 anos do lançamento de “Grande Sertão, Veredas”, desponta um Guimarães Rosa de insuspeitados (e confessos) envolvimentos com as manifestações mágicas, de certo modo inextricáveis, da paranormalidade. A intrigante revelação chega por intermédio de um respeitado intelectual, com apreciável contribuição à causa da cultura. O meu dileto amigo, Luiz de Paula Ferreira, escritor, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas, figura de relevo na cena empresarial. A carta que me envia diz tudo: “Prezado Cesar, Mexendo em velhos papéis, encontrei um texto precioso de Guimarães Rosa, publicado há quase 40 anos no “Estado de Minas”, citando fenômenos paranormais presentes na vasta produção literária que lhe valeu merecidamente ser incluído na relação dos 100 maiores escritores de todos os tempos. Conhecendo seu gosto pelo estudo de fenômenos dessa natureza, estou anexando o texto que é muito rico e merece ser avaliado e divulgado em suas crônicas. Referindo-se ao “Grande Sertão, Veredas”, ele diz: “Quanto ao “Grande Sertão, Veredas”, forte coisa e comprida demais seria tentar fazer crer como foi ditado, sustentado e protegido por forças ou correntes muito estranhas.” Do amigo, Luiz de Paula Ferreira”.
No artigo em questão, Guimarães solta o coração para confissões que abrem instigantes perspectivas na avaliação de sua fabulosa obra. Comenta seus “sonhos premonitórios, telepatia, intuições, séries encadeadas fortuitas, toda a sorte de avisos e pressentimentos.” Um texto preciosissimo que deixa evidenciados, em boa interpretação parapsicológica, os dons paranormais de que o escritor era, indiscutivelmente, possuidor.

Na sequência, a reprodução desse escrito surpreendente.





A confissão de Guimarães

“Sua obra suscita mais tentativas de decifração
 do que a de qualquer outro escritor.”
(Paulo Rónai)

Conforme já contado, Guimarães Rosa confessou, 40 anos atrás, em artigo no “Estado de Minas”, reavivado pelo escritor Luiz de Paula Ferreira, seu entranhado envolvimento com fenômenos ligados às percepções extra-sensoriais. Do instigante texto ressalta claro que sua obra literária – obra que “suscita mais tentativas de decifração do que a de qualquer outro escritor”, segundo Paulo Rónai – foi marcada, desde sempre, por intuições e impulsos mágicos, de nítida configuração parapsicológica, inexplicáveis à luz do conhecimento consolidado.
Mas já é tempo de satisfazer a curiosidade do leitor, a respeito da confissão do autor de “Tutaméia”, falando de seus dons paranormais. O artigo tem por título “Vida – arte – e mais?”.
“Tenho de segredar que – embora por formação ou índole oponha escrúpulo crítico a fenômenos paranormais e em principio rechace a experimentação metapsiquica – minha vida sempre e cedo se teceu de sutil gênero de fatos. Sonhos premonitórios, telepatia, intuições, séries encadeadas fortuitas, toda a sorte de avisos e pressentimentos. Dadas vezes, a chance de topar, sem busca, pessoas, coisas e informações urgentemente necessárias.
No plano da arte e criação – já de si em boa parte suplinar ou supraconsciente, entremeando-se nos bojos do mistério e equivalente às vezes quase à reza – decerto se propõem mais essas manifestações. Talvez seja correto eu confessar como tem sido que as estórias que apanho diferem entre si no modo de surgir. À Buriti (Noites do sertão), por exemplo, quase inteira, “assisti”, em 1948, num sonho duas noites repetido. Conversa de Bois (Sagarana), recebi-a, em amanhecer de sábado, substuindo-se a penosa versão diversa, apenas também sobre viagem de carro-de-bois e que eu considerara como definitiva ao ir dormir na sexta. A Terceira Margem do Rio (Primeiras estórias) veio-me, na rua, em inspiração pronta e brusca, tão “de fora”, que instintivamente levantei as mãos para “pegá-la”, como se fosse uma bola vindo ao gol e eu o goleiro. Campo Geral (Miguilim e Manuelzão) foi caindo já feita no papel, quando eu brincava com a máquina, por preguiça e receio de começar de fato um conto, para o qual só soubesse um menino morador à borda da mata e duas ou três caçadas de tamanduás e tatus; entretanto, logo me moveu e apertou, e, chegada ao fim, espantou-se a simetria e ligação de suas partes. O tema de O Recado do Morro (No Urubuquá, no Pinhém) se formou aos poucos, em 1950, no estrangeiro, avançado somente quando a saudade me obrigava, talvez também sob razoável ação do vinho ou do conhaque. Quanto ao Grande Sertão: Veredas, forte coisa e comprida demais seria tentar fazer crer como foi ditado, sustentado e protegido – por forças ou correntes muito estranhas.
Aqui, porém, o caso é um romance, que faz anos comecei e interrompi. (Seu título: A Fazedora de Velas). Decorreria, em fins do século passado, em antiga cidade de Minas Gerais, e para ele fora já ajuntada e meditada à massa de elementos, o teor curtido na idéia, riscado o enredo em gráfico. Ia ter principalmente, cenário interno, num sobrado, do qual – inventado fazendo realidade – cheguei a conhecer todo canto e palmo. Contava-se na primeira pessoa, por um solitário, sofrido, vivido, ensinado. Mas foi acontecendo que a exposição se aprofundasse, triste, contra meu entusiasmo. A personagem, ainda enferma, falava de uma sua doença grave. Inconjurável, quase cósmica, ia-se essa tristeza passando para mim, me permeava. Tirei-me, de sério medo. Larguei essa ficção de lado. O que do livro havia, e o que se referia, trouxou-se em gaveta. Mas as coisas impalpáveis andavam já em movimento. Daí a meses, ano-e-meio, ano – adoeci, e a doença imitava, ponto por ponto, a do Narrador! Então? Más coincidências destas calam-se com cuidado, em claro não se comentam. Outro tempo após, tive de ir, por acaso, a uma casa – onde a sala seria, sem toque ou retoque, a do romanceado sobrado, que da imaginação eu tirara, e decorara, visualizado frequentando-o por oficio. Sei quais foram, céus, meu choque e susto. Tudo isto é verdade. Dobremos de silêncio.”

Acontecências paranormais

“Tudo isto é verdade. Dobremos de silêncio.”
(Guimarães Rosa, em artigo escrito há mais de 40 anos)

Restou cabalmente provada, no depoimento do próprio autor, a incomum capacidade de Guimarães Rosa de poder atingir, com prodigiosa frequência, latitudes superiores na captação das energias sutis que compõem este nosso universo povoado de inexplicabilidades. Energias essas ainda indecifráveis do ponto de vista do conhecimento científico consolidado.

Depois de anotar que, por formação ou índole costumava opor “escrúpulo crítico a fenômenos paranormais”, o escritor viu-se obrigado a reconhecer que sua vida, sempre e desde cedo, “se teceu de sutil gênero de fatos.” E que fatos tão singulares, “entremeando-se nos bojos do mistério e equivalente às vezes quase à reza”, são mesmo esses, afinal de contas? A resposta chega de imprevisto, fulminante, de forma a esmorecer costumeiras dúvidas suscitadas pela proverbial dificuldade humana em avaliar situações consideradas fantásticas, misteriosas ou enigmáticas: “sonhos premonitórios, telepatia, intuições, séries encadeadas fortuitas, toda a sorte de avisos e pressentimentos.”
Foi, por exemplo, num sonho premonitório, “duas noites repetido”, que a estória de “Buriti”, constante de “Noites do Sertão”, tomou forma em 1948. É o que atesta, com franqueza e sem rebuços, o autor de “Tutaméia”. Os estudiosos dos fenômenos abarcados pela Parapsicologia não hesitarão em apontar, nessa revelação, a faculdade de precognição entre os dons singulares do escritor. E qual classificação atribuir ao relato de Guimarães concernente a “Conversa de bois”, do enredo de “Sagarana”? “(...) Recebi-a, em amanhecer de sábado, substituindo-se a penosa versão diversa, apenas também sobre viagem de carro-de-bois e que eu considerava como definitiva ao ir dormir na sexta”, sublinha o autor. O ato de haver “recebido” dá o que pensar. Esse mesmo processo intrigante de “recepção”, dir-se-á (à falta de definição melhor) mágica, ocorre em muitos outros momentos da fecunda trajetória literária de Guimarães, segundo informações dele próprio. É assim em “A terceira margem do rio” (“Primeiras estórias”). Assim, igualmente, em “Campo Geral”. (“Miguelim e Manuelzão”). Uma das estórias brotou na rua, “em inspiração pronta e brusca”, vinda “de fora”. A outra “foi caindo já feita no papel” (...) “e, chegada ao fim, espantou-se a simetria e a ligação de suas partes”. Será que a hipótese da “escrita automática”, também conhecida por psicografia, pode ser encaixada como tentativa de explicação? Ou o que aconteceu guardará sinais de similitude, de alguma maneira, com um “esclarecimento” que me foi passado, de certa feita, pelo consagrado autor espanhol J.J.Benitez? Perguntei-lhe em quais fontes se inspirara para o impressionante relato sobre a vida de Cristo que compõe a saga “Operação Cavalo de Tróia.” Pelo que deduzi da resposta, tudo provinha de um manancial de conhecimentos existente num plano superior. As informações teriam sido obtidas por percepção extra-sensorial, um tipo de “canalização” ainda não devidamente codificado. Guimarães Rosa parece querer dizer coisa parecida em seu artigo, quando fala de “Grande Sertão, Veredas”: “(...) forte coisa e comprida demais seria tentar fazer crer como foi (o livro) ditado, sustentado e protegido – por forças ou correntes muito estranhas”.
A precognição ganha sentido, mais uma vez, no caso de um outro romance que “faz anos, comecei e interrompi” (“A fazedora de velas”). A doença que veio a acometer o escritor, bem como a visualização antecipada que teve do interior de uma casa visitada, anos depois, “por acaso”, que haviam sido projetadas no romance, causando-lhe “choque e susto”, são elementos a mais a considerar na análise das fantásticas situações, de características iniludivelmente paranormais, vividas pelo genial Guimarães Rosa.
Não há como negar: as intrigantes revelações acerca da paranormalidade do escritor, ouvidas de sua própria boca, reclamam atenções maiores dos estudiosos de sua fabulosa obra.

* Jornalista (cantonius@click21.com.br)




















OBSCURA SINA

Na escuridão geral, nuvens e luto
clarão, mistério, de onde vem luzindo
esse raio que é vida...
                                                 Fernando Py

Não, ninguém vai gravar seu último grito.
Talvez, alguém, apenas pensará
"de quem seria aquele rouco brado?"
porque, outrem, sequer quis ouvir um pouco
da voz que rompe caducos silêncios
qual pena fina a fecundar papel
- Punhal que risca fundo em pele lisa
faz brotar carne interior, vida à espera -
e nada adianta o faro e fero olhar
de periscópio e radar ou sonar
a perscrutar lonjuras no horizonte
onde o relâmpago ilumina trevas:
a luz vencendo arcaica escuridão...
Ah, quem escutará o derradeiro ai?


Dilermando Rocha
Membro da Academia Juiz-forana de Letras






Tributo de Cesar Vanucci ao poeta Honório Armond “príncipe dos poetas mineiros.





Um poeta extraordinário



Cesar Vanucci *

“Ficou comigo a saudade / 
que é o sol dos tristes, a estrela das tardes de cinza e jade.”
(Honório Armond, “príncipe dos poetas mineiros”)

Amigos diletos os responsáveis pelos momentos de fruição intelectual genuína e arrebatadora vividos num fim de semana. Roberto Henrique Corrieri, engenheiro renomado, companheiro de terapêuticas andanças matinais, e esposa Ângela, ela neta do poeta, brindaram-me com uma coletânea da magistral obra literária de alguém nada mais nada menos que Honório Armond. Poeta nascido em 1891 e falecido em 1958, considerado o “Príncipe dos poetas mineiros”.

Em cada página percorrida tem-se um primoroso exercício de fluidez sonora, com tinturas ricas e imagens empolgantes. O conjunto dos poemas faz dessas “Obras poéticas”, livro lançado em 1991, ao ensejo da celebração do centenário de Honório, uma perfeita e acabada obra prima. Não incorrem, seguramente, em exagero os especialistas em versos “armondianos”, quando entendem apontar no poeta barbacenense um discípulo autêntico de Bandelaire. Já não fosse suficiente sua reconhecida e confessa sintonia no plano das idéias com Valery, Mallarmé, Verlaine e Rimbaud. Não causa surpresa alguma igualmente seja comparado por muita gente do ramo, nas latitudes poéticas brasileiras, a Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens. Ou que haja arrancado entusiásticos louvores, vida afora, nas avaliações do conteúdo de sua refinada arte, de escritores, poetas, críticos literários do porte de Agripino Grieco, Tristão de Ataíde, Abgar Renault, Pedro Nava, Belmiro Braga, Humberto de Campos, Carlos Dummond de Andrade e João de Guimarães Rosa. Os dois últimos, seus colegas fraternais.

Artista consumado do verso, reunindo precioso acervo de peças elaboradas no mais requintado lavor, Honório Armond, integrante da Academia Mineira de Letras, ombreia-se, sem qualquer sombra de dúvida, com os maiores poetas brasileiros de todos os tempos. Domina exemplarmente a palavra. Seus poemas projetam pujante sopro humanístico. Se, por um lado, denunciam a inquietude intelectual de um homem na cata de respostas diante das inesgotáveis interrogações da aventura humana, por outro revelam que o autor, ancorado na esperança que move montanhas e representa um impulso heróico da alma, mostra-se disposto, o tempo todo, a celebrar a beleza, a procurar infatigavelmente ideais serenos que conduzam à Paz e ao Amor.

O caudal da poesia “armondiana” é carregado de erudição e saborosos achados líricos. Revela autor na força plena de seu potencial criativo. Parece ajustar-se com precisão ao seu perfil uma definição que Shakespeare faz dos poetas em “Sonho de uma noite de verão”, quando registra “que o olhar do poeta, girando em delírio, / vai do Céu para a Terra, da Terra para o Céu; / e no que a imaginação vai tomando corpo, / sua pena cativa a essência das coisas desconhecidas (...)”

Vejam se não essa exatamente a sensação que passam esses admiráveis versos iniciais do poema “In princípio... erat apud Deum...”;
“Quando a primeira célula vibrava / por entre a salsa espumarada, escrava / das correntes, das ondas, da maré; / olhando a rude vida embrionária / bradei: - ó vida, és minha! Homem, ó pária! / Sum qui sum... eu já sou pois quem alguém é!”


Ou neste “Credo de um monista”:
“Creio na vida universal que emana / do protoplasma de onde o Ser deriva... / Creio na eterna essência, informe e esquiva. / que o fungus fez e fez a Espécie Humana... / Creio na Evolução... dela dimana / o Homo-Sapiens, da ameba primitiva... / e creio que o que morre hoje, reviva / para outra luta mais tenaz e insana!... / Creio em Ti, causa prima: Deus... acaso / Inconsciência das coisas, que nos levas / do Nada para a luz onde fulguras... / e creio que, em chegado o meu ocaso, / eu sobreviverei à morte e às trevas / para outras vidas e outras desventuras...”

Carta de Guimarães Rosa

“... este soneto é uma rajada apocalyptica, um vôo de águia.”
(Guimarães Rosa, dirigindo-se a Honório Armond)

A carta de próprio punho, endereçada por Guimarães Rosa ao amigo Honório Armond (considerado o “Príncipe dos poetas mineiros”) vem datada de 11 de janeiro de 1935. O texto reporta-se a dois poemas redigidos em francês. Ambos dedicados pelo vate barbacenense ao fraternal amigo.  O primeiro vem com introdução em latim. Rosa reproduz os sonetos feitos por Armond com o intuito de homenageá-lo e junta a eles comentários com toques bem humorados.
Roberto e Ângela Corrieri, amigos deste desajeitado escriba, forneceram-me cópia da carta. Transcrevo-a, adicionando  alguns esclarecimentos.
“Honório ingrato, 
Seguem as formidáveis peças da poesia nacional: / Une Femme passa (Complainte). Tibi, carissime Johannes, / in memoriam fraternae / amicitiae, dicat, offert, / consccient certus memor / que amicus, Honorie (depois da dedicatória, em latim, vista acima, vem o poema em francês).

O soneto seguinte tem como título  “Mon âme a tou âme...”. Todo, também em francês. Guimarães Rosa capricha na caligrafia ao transcrevê-lo. Registra, após, as considerações abaixo, que obedecem à ortografia vigente na época.
“Nota do copiador: este soneto é simplesmente, admirável, “chef-d´ouvre”, é uma rajada apocalyptica, um vôo de águia.
Prompto! Estou fremindo de enthusiasmo,e nem comprehendo como foi possível que duas maravilhas dessas pudessem ter sido dedicadas a mim! Milagres da amizade!...
É escusado dizer que faço absoluta, terminante, feroz questão de que sejam publicados com as dedicatórias! Veja lá! Recomende expressamente aos seus amigos da revista! Quando muito, você poderá, si achar melhor, encurtar a dedicatória latina da “Complainte”, si a achar muito louca! Si forem sem dedicatória, irei ahi para desafial-o em duelo!...
Outra coisa: faço questão de receber o número da revista que os publicar! Olhe que isso é um assumpto muito sério...essas poesias são minhas! Não escrevo carta, porque e ainda estou esperando resposta da minha!...
Recomendações à exma. sra. Abraços para Zezé e Beatriz. Um apertado abraço de seu Guimarães Rosa.”
E já que continuamos a adentrar o território das criações literárias fascinantes palmilhado por este mestre das letras chamado Honório Armond, que tal nos deleitarmos, outra vez ainda, com mais versos de sua lavra constantes das “Obras Poéticas”, edição lançada ao ensejo do centenário de seu nascimento?

Esses aqui, por exemplo:
“Quid est veritas? (1)
À sala do Pretório, onde Pilatos, / delegado de Roma, judicava, / trouxeram Jesus Christo a rudes tratos / qual si elle fôra uma alimária brava. / “Quem es tu?” – “Rei dos Reis” – e eis que ullulava / a infame turba insciente dos ingratos... / -“Galileu, que fizeste?” – “O Bem!” – Responde / “esta pergunta que te faço e que há de / ser por ti desnevoada de seu véo...” / “Jesus de Nazareth, sabes tu onde / vive e fulge, immortal e alma, a Verdade?” / ... Jesus, porém calou-se, olhando o céo...”

E mais estes:
“Jesus, antem, tacebat (II)
Jesus calou-se... E olhando o céo broslado, / escampo, azul, sereno, alto, infinito, / poz-se a pensar, talves, no seu passado... / na sua fuga para o adusto Egypto... / - Que responder? E o Grande Illuminado, / perdido no seu sonho, áureo e bendito, / viu que a Verdade é um verbo indecifrado! / ... si elle também morria por um mytho... / Verdade! Verbo vago e multifário! / Empós teu gesto os seculos  se somem / destas ânsias e luctas através! / que eu lembrando o Pretorio e o arduo Calvario / vejo que pode neste mundo um homem / morrer, por Ti, sem penetrar o que és...”

Honório Armond - dá pra perceber pelos descoloridos registros que, à falta de maior engenho, andei conseguindo transportar para este espaço, de seu incomensurável e coruscante talento -  foi um poeta magnífico. Dos mais importantes de nossa crônica literária. Firmou um estilo. A linguagem armondiana, de beleza irretocável. Vemo-la estampada em versos como estes aqui (poema “Ventura de esperar”), com certo toque de presságio, que asseguram a permanência de sua arte na memória literária: “Depois da morte, eu sei! Serás, ó meu espírito uma chama, um clarão ideal – num mundo olímpico – o Sol eterno para nunca anoitecer!” Um clarão ideal! Haverá palavra melhor para descrever a trajetória deste poeta? 

A escolha do “Príncipe dos poetas”


“Qual será, dos poetas, 
o mais nobre, aquele que a Bilac se compare?” 
(Carlos Drummond de Andrade explicando como 
ocorreu a escolha do “Príncipe dos poetas mineiros”)

Temos aqui outros preciosos achados literários “armondianos”. Vem primeiro um poema magistral, inédito, de abril de 1958, há 53 anos, portanto, produzido pelo “Príncipe dos poetas mineiros”. Ao depois, vem a historieta (extremamente saborosa) sobre como esse honroso título foi acrescentado ao já refulgente currículo do grande poeta barbacenense Honório Armond. A narrativa de como a escolha se deu foi feita em crônicas de Carlos Drummond de Andrade. Uma, estampada em 3 de fevereiro de 1979 no “JB”. Outra, no “Estado de Minas”, edição de 19 de novembro de 1977. 

“Uma nuvem no Ocaso...” é o título do poema. Armond convida-nos, por assim dizer, a um banho de imersão em poesia pura: “Viste, acaso, um suavíssimo Poente, / de cinza e rosa, em gemas merencórias, / iluminar-se, inesperadamente, / numa rajada de clarões e glórias?/
...uma nuvem pequena, alta e morrente, / lembrando auroras, madrugadas flóreas, / foi tocada do Sol, subitamente, / e eis que rutila em chamas ilusórias.../
Há-de, em breve, apagar-se, ao vir da treva / que a lento e lento, coleante, adensa, / mortalhando o céu crepuscular.../
Mas, ao sumir-se, no bulcão que a leva, / que sonhos trouxe!... que ternura imensa!.../ quanta palavra reflorindo ao Luar!...”

A palavra agora é passada para o fabuloso Drummond de Andrade. A crônica mencionada (publicada no JB) traz por título “O príncipe dos poetas”. Reproduzimo-la na íntegra.
“Fazer.
É preciso fazer alguma coisa que pelo menos risque um círculo efêmero na água morta da cidade.
Vamos eleger o Príncipe dos Poetas Mineiros?
Na redação, em mesas próximas, João Alphonsus emite seu sorriso enigmático. Emílio Moura, recém-chegado de galáxia, aprova com doçura.
Mãos à obra!
O eleitorado é quem quiser ser eleitor, principalmente nós, inelegíveis de nascença. Pingam votos esparsos. Desconfiança. Isso é brincadeira de irresponsáveis futuristas?
É sério, gente. Votos para Belmiro Braga, o velho Augusto de Lima e Noraldino e Mário Matos. Poeta nenhum deixa de ter o seu votinho, menos nós, questão de ética ou de tática?
Abgar, nosso amigo, cresce em números, mas se for escolhido vão dizer que a eleição, como as outras, nada vale.
Em apuros estamos. Afinal, qual será, dos poetas, o mais nobre, aquele que a Bilac se compare?
Um não serve por isto ou por aquilo. Outro passou de moda. Outro é feroz contemptor de experiências modernistas. E um príncipe hostil não apetece à nossa moderada veia lúdica.
O estalo nos salva: Honório Armond em sua Barbacena roseiral é altivo, é discreto, é bom poeta. Dará ao fraco título grandeza.
Votação carregada elege-o com destaque. Muito bem.
Mas Honório, mineiro cem por cento, sem recusar redondamente a láurea, responde: “Eu, príncipe? De quê? Só se for, por distinção latina, Princeps Promptorum”... E continuou sereno, silencioso, em seu rosa-lar de Barbacena.”

Na crônica do “Estado de Minas”, que recebeu o mesmo título, Carlos Drummond aborda numerosos aspectos de sua passagem, com outros intelectuais de relevo, pela redação do antigo “Diário de Minas”. O divertido trecho concernente ao tema de que agora nos ocupamos é este: “Nós, redatores jovens, assimilávamos o famoso senso mineiro da ordem, para uso da matéria política. No mais, éramos uns desmandados. Inventamos um concurso para eleição dos poetas mineiros (o que havia de mais incompatível com o modernismo) e mediante processos eleitorais facilmente compreensíveis, demos o título a Honório Armond, poeta discreto que, lá de Barbacena, onde vivia, agradeceu polidamente mas tirou o corpo fora: “De coração, meu bom amigo, acho que esta eleição não representa a verdade. Isto é cabala de estudantes, meus amigos e alunos, e bem sabe que o voto, para nós, nada significa”. E assinou: “Honório Armond, Princeps Promptorum”. Convém esclarecer que pronto, na gíria de então, era o indivíduo sem dinheiro: avalie o que não seria o príncipe dos prontos de Minas Gerais.” 







FALEMG - Verba volant, scripta manent
Reunião Solene da FALEMG em 20 de junho de 2011

Aloísio teixeira Garcia, Presidente da FALEMG preside reunião em 20/06/2011
Em 20 de junho de 2011, no terceiro andar do Automóvel Clube de Belo Horizonte, aconteceu reunião solene da FALEMG em que há a entrega da Placa de Mérito 2011 a personalidade do ano. A homenageada de 2011 foi Ângela Gutierrez pelo seu trabalho incansável em prol da preservação dos bens culturais brasileiros, divulgação de acervos e incentivo à criação artística. O presidente da FALEMG, Aloísio Teixeira Garcia proferiu discurso de justificação da escolha da homenageada e de louvação à sua produção cultural. Ângela Gutierrez fez discurso de agradecimento e de engrandecimento e valorização daqueles que incentivam a produção artística. Após a cerimônia solene, houve reunião da FALEMG, com presença de associados de várias regiões de Minas Gerais (Araxá, Belo Horizonte, Conselheiro Lafaiete, Coromandel, Formiga, Juiz de Fora, Mariana, Manhuaçu, São João del Rei, Sete Lagoas, Viçosa, Uberaba, entre outras).
Aloísio teixeira Garcia, Presidente da FALEMG lê discursode reconhecimento ao trabalho cultural de Ângela Gutierrez


Ângela Gutierrez profere discurso de agradecimento e de louvação à arte


Luiz Carlos Abritta, Conceição Parreiras Abritta, Ângela Gutierrez, Aloísio T. Garcia e Marco Aurélio Baggio
Gabriel Bicalho, Marco Aurélio Baggio, Andreia Donadon Leal, Ângela Gutierrez e Aloísio T. GarciaAo fundo, à direita, Creuza Cavalcanti França








Reunião da Diretoria da FALEMG


DECISÕES TOMADAS NA 1ª REUNIÃO DA DIRETORIA DA FALEMG

Aos 8 dias de abril de 2011, na sede da AMULMIG, em Belo Horizonte, os diretores da
FALEMG realizaram sua 1ª reunião, com a presença de oito diretores, justificadas as
ausências dos diretores Cesar Vanucci e Coraci Neiva Batista, sob a presidência de
Aloisio T Garcia e secretariada por Olavo Romano
.
Foram tomadas as seguintes decisões:
Eleito Patrono da FALEMG o saudoso acadêmico e homem público Murilo Paulino
Badaró, idealizador da FALEMG e seu 1º Presidente.
Marcada a data de 20 de junho de 2011 as 12h00  para a próxima Assembleia Geral, precedida de
almoço no Automóvel Clube, Belo Horizonte, ocasião em que serão recebidas adesões de novos Membros.
Estipulada uma anualidade de duzentos reais, a ser paga pelas Academias que integram
a FALEMG.
Serão aprovados um lema e uma logomarca para a FALEMG e foi solicitado aos
presentes sugestões sobre ambos, que constarão de documentos oficiais, diplomas e
demais documentos formais. O Presidente apresentou sua sugestão e o assunto
será decidido
nos próximos dias
.
Os diretores culturais e de intercambio ficaram incumbidos de sugerirem parcerias e
convênios com a FALEMG, que deverá se fazer presente em todos os atos ou
movimentos de natureza cultural ou literário, divulgando o nome e objetivos maiores da
instituição.
Inicialmente, a FALEMG apoiará o projeto Um livro de graça na praça, em seu 9º ano
de existência, o movimento ambientalista criador da comenda pertinente ao tema e as
comemorações do Ano da Itália no Brasil., além da recém criada Rede Mineira de Cultura.
Será produzido um kit de orientação jurídica para criação e registro de academias ou
casas de cultura em cidades do interior do Estado de Minas Gerais e enviado a todos os
prefeitos ou secretários de cultura e educação de municípios com mais de 50.000
habitantes, além de disponibilizado no blog e site da FALEMG
.
A diretoria da FALEMG registrou o apoio da Secretária de Estado da Cultura, Eliane
Parreiras, em audiência concedida ao seu Presidente e enviará oportunamente projetos
e sugestões àquela Pasta..





Academia Manhuaçuense de Letras empossa novos membros
Contando com a presença de autoridades e grandes nomes da vida cultural mineira, a Academia Manhuaçuense de Letras realizou sessão solene de posse dos novos acadêmicos, na noite do dia 25 de fevereiro, uma sexta-feira. Também, na mesma data, aconteceu a inauguração da revitalização da Praça Carlos Alberto Castro, anexa ao Palácio da Cultura de Manhuaçu, em concorrida solenidade que reuniu convidados

A Mesa Diretora foi composta pelo Presidente da Academia Manhuaçuense de Letras, Dr. Luis Gonzaga Amorim; Presidente da Fundação Manhuaçuense de Cultura, Milton Guimarães Pinto; Secretária de Estado da Cultura, Eliane Denise Parreiras Oliveira; Secretário da Academia Mineira de Letras e Presidente da Federação das Academias de Letras do Estado de Minas Gerais, Aloísio Teixeira Garcia; Prefeito Adejair Barros; Vereador Antônio Carlos Xavier da Gama – representando o Presidente Renato Cezar Von Randow; Superintendente Regional de Ensino, Maria Geralda Vilela Cupertino, e o Comandante do 11º BPM, Ten. Cel. Rhodes. O cerimonial foi conduzido pela Acadêmica Dilma Resende Lima.
Fundada em 1992, a Academia Manhuaçuense de Letras tem como objetivo congregar pessoas ligadas à cultura e às artes, promovendo a integração de diversas áreas do saber humano, estudando e divulgando a história cultural local, tendo como Patrono, o imortal José Lins do Rego Cavalcante.
Logo na abertura da solenidade, o acadêmico Professor Eduardo Arthur de Magalhães Portilho, Orador oficial da academia, fez seu pronunciamento. Em seguida, o Presidente da Academia Manhuaçuense de Letras, Dr. Luis Gonzaga Amorim, se posicionou a frente da Mesa para a posse dos novos acadêmicos.
Foram empossados como Membros Honorários: Professora Maria Beatriz Figueiredo Ligeiro de Almeida, Márcio Eustáquio da Rocha – conhecido por seu trabalho junto ao Banco do Brasil por vários anos - e Radialista Sebastião Januário de Morais – “SJ de Morais”.
Também foram empossados, como Membros Efetivos:
*Cadeira nº 06 – Professor Flávio José Ribeiro de Almeida;
*Cadeira nº 08 – Dr. José Olinto Xavier da Gama;
*Cadeira nº 23 – Professora Heb Maria Vaz Bechara;
*Cadeira nº 29 – Capitão PM Arildo Paulo Viana;
*Cadeira nº 32 – Juiz de Direito, Dr. Walteir José da Silva;
*Cadeira nº 34 – Professor Flávio Mateus dos Santos;
*Cadeira nº 35 – Dr. Fábio Araújo de Sá.

Empossados os novos membros, a AML homenageou a Secretária de Estado da Cultura, Eliane Denise Parreiras Oliveira, por meio de uma lembrança que foi entregue pelas mãos da Vice-presidente da instituição, D. Abla Slaib Pereira.
Outra homenagem foi concedida pelo Presidente da Fundação Manhuaçuense de Cultura, Dr. Milton Guimarães Pinto, ao Presidente da Federação das Academias de Letras do Estado de Minas Gerais, Dr. Aloísio Garcia.
Pronunciamentos
Em seus pronunciamentos, tanto o Secretário da Academia Mineira de Letras e Presidente da Federação das Academias de Cultura e Letras do Estado de Minas Gerais, Dr. Aloísio Teixeira Garcia, quanto a Secretária de Estado da Cultura, Eliane Denise Parreiras Oliveira, enalteceram a importância da Cultura e a Educação para o desenvolvimento de uma sociedade.
O Secretário da Academia Mineira de Letras e Presidente da Federação das Academias de Cultura e Letras do Estado de Minas Gerais, Dr. Aloísio Teixeira Garcia, mencionou que “foi uma solenidade extremamente prestigiada. Senti-me extremamente honrado com a homenagem que me foi prestada como Presidente da Federação das Academias de Cultura e Letras de Minas Gerais. Pretendo frequentar, com assiduidade, a Academia de Letras de Manhuaçu, porque realmente é uma entidade que, com dezenove anos, já se afirmou, pela sua tradição, pela qualidade dos seus membros e pela seriedade de seus dirigentes. Acredito que ela será realmente instrumento importante da divulgação da cultura em nossa região. [...] Os pilares da civilização que fazem a diferença entre os povos são exatamente a Educação e a Cultura. As academias são perenes, elas se perpetuam nos séculos, sendo realmente um pilar importante dos valores maiores da nossa civilização”, destacou Dr. Aloísio.
Em seu discurso, a Secretária de Estado da Cultura, Eliane Parreiras, destacou que “o entendimento do Governo do Estado de Minas Gerais é que cultura é fator de desenvolvimento. Desenvolvimento humano, social e econômico. [...] o Governo procura estimular estas ações na sociedade civil, como é o caso da Academia Manhuaçuense de Letras, o estímulo a novos escritores, novos leitores, então, é com imenso prazer que venho à Manhuaçu, que, além de tudo, é uma cidade que tenho uma relação afetiva muito grande. [...] Tenho a origem familiar paterna aqui da cidade e tenho ótimas lembranças da infância, e, é realmente com muita emoção que estou aqui hoje participando da vida cultural de Manhuaçu”, afirmou Eliane.
O Presidente da Academia Manhuaçuense de Letras, Dr. Luiz Gonzaga Amorim, elogiou o expressivo comparecimento de autoridades e convidados nesta cerimônia. “Foi uma noite felicíssima. A Academia se alegra com a presença de tantas pessoas da sociedade, com os convidados que compareceram. Observamos os esforços da Secretária de Estado da Cultura e do Presidente da Confederação das Academias, Dr. Aloísio Garcia, em estar aqui em Manhuaçu, nesta data, nos prestigiando, em suas primeiras visitas oficiais. [...] Isto é muito importante. [...] Hoje, sete novos acadêmicos ingressaram em nossa academia. [...] Como foi dito aqui, pelo Dr. Aloísio, se você quer ter um país bonito, dê cultura para esse povo. É isto que estamos querendo. Nós acreditamos que o futuro só acontece através da Cultura e da Educação, não existe outro caminho”, frisou o Presidente da AML.
Sobre a posse dos novos acadêmicos, o Presidente da Fundação Manhuaçuense de Cultura, Milton Guimarães Pinto, mencionou que “estamos congregando novos confrades para que possamos fazer com que a expansão da cultura em Manhuaçu prossiga e se torne cada vez mais progressiva, e, que nós possamos oferecer o melhor em prol do nosso povo”.




REFUNDAÇÃO DA  FALEMG

Em  almoço  e  reunião  realizados  no  ultimo  dia  17/12/2010, no  auditorio  Vivaldi  Moreira  da  Academia  Mineira  de  Letras,  dirigentes  de  importantes  Academias   de  Cultura  e  Letras  do  Estado  de  Minas  Gerais  decidiram  dar  seguimento  ao  projeto  do  saudoso  ex  presidente  da  aml,  Murilo  Badaró,  de  criação  da  Federação  das  Academias  de  Cultura  e  Letras  do  Estado.
O   estatuto  foi  retificado  e  votado  pelos  presentes,  que  elegeram  por  aclamação  a  primeira  diretoria  da  FALEMG,  constituida  dos  seguintes  intelectuais;


Presidente   Aloisio  Garcia

1º Vice  Presidente  Luiz  Carlos  Abritta

2º Vice  Presidente  Cesar  Vanucci

Secretário  Geral  Olavo  Romano

1º Secretário   Dilermando  Rocha  Galvão

2º Secretário   Coraci  Neiva  Batista

Tesoureiro   Maria  Elisa  Machado

1º Tesoureiro   José  Benedito  Donadon   Leal

Diretor  de  Intercambio   Andreia  Donadon  Leal

Diretor  de  Intercambio  Aparecida  Simões

Foram  eleitos  18  conselheiros,  representando  16  entidades  culturais  de  diferentes  cidades,  além  dos  membros   da  Academia  Mineira  de  Letras  Elisabeth  Rennó   e  Fabio   Doyle.
o  mandato  da  diretoria e  conselho  será  de  2  anos  e  a  sede  provisória  da  FALEMG  será  nas  dependencias  da  Academia  Municipalista   de  Letras  de  Minas  Gerais, á  rua   Agripa  Vasconcelos  81,  Belo  Horizonte
Os  membros  fundadores  envidarão  esforços  permanentes  para  a   adesão  de  novos  associados,  com  a  informação  de   que  existem   em  Minas  Gerais  cerca  de  300  academias,  casas   de  cultura   e  gremios   literários   que  se  dedicam  á  literatura,  o  estudo   e  preservação  da  lingua  portuguesa  e   às  diversas     expressões  culturais
 
 



  • Creusa Cavalcante França
  • Douglas de Carvalho Henrriques
  • Elisabeth Fernandes Renno
  • Eugênio Ferroz
  • Fábio Proença Doyle
  • Ione Taglialegna
  • João Bosco de Castro
  • Luiz Gonzaga Amorim
  • Maria Adelia Cheline Salles
  • Paulo José de Oliveira
  • Petrônio Braz
  • Ricardo Reis Cavalcanti
  • Valdemar Firmino de Oliveira